domingo, 2 de julho de 2023

Cicatrizes: tatuagens da Alma

Toda cicatriz conta uma história de superação.

Ela tá ali pra te lembrar que em algum momento algo doeu, te atravessou, te fez perceber o quanto o corpo é frágil e a vida é imprecisa. 

Cicatrizes são como tatuagens da tua resiliência. Uma espécie de caligrafia desenhada na alma, dos cumes que você subiu e das batalhas que enfrentou. 

Se ela está ali a dor já passou, mas se você visitar o que a provocou, vai arder novamente. É o tal ressentimento, sentir novamente. 

Dizem os budistas, que dor é inevitável mas sofrimento é opcional. 

Lembrar do que doeu é manter o passado vivo e isso dá tristeza.

 Antever  a reincidência da dor é viver no futuro e isso traz ansiedade. 

Elas nem sempre estão  à flor da pele. Amores perdidos, lutos,  lutas, injustiças, abandono e rejeição são os que fazem maiores estragos e causam feridas profundas. Se você escolhe não fazer contato com isso e olha pra tuas feridas com desprezo, tentando mante-las dentro do armário, elas criam raízes e voltam pra te assombrar. Ao invés de formarem casquinha, inflamam,  criam pus, viram sintoma. 

Essas são as dores mais difíceis de lidar. Porque pra cicatrizar, tem que limpar a ferida e isso é punk no quesito dor. Porque limpeza as vezes é deixar ir, se reinventar, experimentar o desconforto, sair da tal zona de segurança. Mas, crescer é abrir espaço, (desde a barriga da mãe), é impreciso e é urgente. Quando a gente enfrenta o medo de lidar com a dor, descobrimos o quanto somos fortes, por que onde mora a dor mora a potência. A coragem é a chave pra lidar com as duas, é quando a gente  descobre que enfrentar o medo, nos torna gigante! 


Cicatrizes: tatuagens da Alma

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Toda cicatriz conta uma história de superação. 

Ela tá ali pra te lembrar que em algum momento algo doeu, te atravessou, te fez perceber o quanto o corpo é frágil e a vida é imprecisa. 

Cicatrizes são como tatuagens da tua resiliência. Uma espécie de caligrafia desenhada na alma, dos cumes que você subiu e das batalhas que enfrentou. 

Se ela está ali a dor já passou, mas se você visitar o que a provocou, vai arder novamente. É o tal ressentimento, sentir novamente. 

Dizem os budistas, que dor é inevitável mas sofrimento é opcional. 

Lembrar do que doeu é manter o passado vivo e isso dá tristeza.

 Antever  a reincidência da dor é viver no futuro e isso traz ansiedade. 

Elas nem sempre estão  à flor da pele. Amores perdidos, lutos,  lutas, injustiças, abandono e rejeição são os que fazem maiores estragos e causam feridas profundas. Se você escolhe não fazer contato com isso e olha pra tuas feridas com desprezo, tentando mante-las dentro do armário, elas criam raízes e voltam pra te assombrar. Ao invés de formarem casquinha, inflamam,  criam pus, viram sintoma. 

Essas são as dores mais difíceis de lidar. Porque pra cicatrizar, tem que limpar a ferida e isso é punk no quesito dor. Porque limpeza as vezes é deixar ir, se reinventar, experimentar o desconforto, sair da tal zona de segurança. Mas, crescer é abrir espaço, (desde a barriga da mãe), é impreciso e é urgente. Quando a gente enfrenta o medo de lidar com a dor, descobrimos o quanto somos fortes, por que onde mora a dor mora a potência. A coragem é a chave pra lidar com as duas, é quando a gente  descobre que enfrentar o medo, nos torna gigante! 


sábado, 3 de junho de 2017

sobre orbitar....

Quando o amor por mim precisa ultrapassar meu amor pelo outro.
Quando devo tomar cuidado para não deixar que o ser amado se desinteresse....
Quando tenho medo enorme de perder e faço tudo pra que ele permaneça ao meu lado....
Quando sinto que estou pisando em ovos para agradá-lo/a a toda hora....

Bom, pode ser que realmente o ser amado escorra pelas mãos.
Pode ser que se canse de ser tão necessário...
Pode ser que seja pesado demais carregar a felicidade do outro nas costas.


Não sei você, mas acredito que gostamos de pessoas que se gostem. Eu particularmente acho mais atraente quem se acha atraente. O bonito que se percebe vazio, vazio parece. Murcha, perde o viço.
Aquele que se cuida, antes de cuidar do outro, se quer bem. Aquele que se nutre, que tem fome de conhecimento, aquele que busca algo na vida além de querer agradar aos outros, tem luz. Tem calor, atrai os que estão a sua volta.
A bem da Verdade, atrai muita “alma penada” também. Por que tem um tipo de gente que é satélite. Que se alimenta da luz alheia. Pra esses: sal grosso, figa, dente de alho! Xô vudu, sai pra lá!

O ponto levantado aqui são as conseqüências de colocar o outro no centro da sua felicidade. Isso dá zebra. Pesa pro parceiro/a carregar essa responsabilidade, desgasta o amor, burocratiza o sexo e afasta o casal. Acaba virando um tipo de “profecia auto-realizadora, do tipo: “tenho medo de perder meu amor. Aí fico insegura, desinteressante aos meus olhos e lógico acabo desinteressante aos olhos do outro.”
Pronto! Profecia concretizada.

Pra mim, o antídoto, é se interessar por você. Se interessar pela vida.
Se olhar no espelho e descobrir seus melhores ângulos, dar um mergulho interno e explorar assuntos que despertem sua paixão.
Esse é o pó de pirlimpimpim. Não é apaixonar pela imagem refletida no espelho. É encontrar suas paixões legítimas, aquilo que te impulsiona, o que te movimenta.
É fácil descobrir quem tem essa conexão interna. O olho brilha, a mente é febril, o papo avassalador. Impossível não causar encantamento.

O que faz você feliz?




O que mantém as pessoas felizes e saudáveis?  Suas conquistas? Fortuna? Beleza ? fama?

Nenhuma das respostas acima! Um raro estudo feito em Harvard, com surpreendente duração de 75 anos,  coletou dados e entrevistas com mais de 700 homens. Rastrearam suas vidas, cérebro e sangue  ao longo de sua adolescência, idade adulta, até 80, 90 anos.

A conclusão é que Boas relações nos mantém felizes e saudáveis. Não importa a classe social nem a cor que você tenha. Sua capacidade de criar e manter vínculos saudáveis torna sua vida mais feliz e longeva. Não é o número de amigos mas a qualidade do vínculo.

Somos seres sociais e a solidão e o isolamento são nocivos a nossa sobrevivência. Pessoas com mais ligações afetivas, familiares e sociais são mais felizes, saudáveis e vivem mais tempo.

 Uma boa vida se constrói com boas relações.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Depressão e seus ganhos secundários.

É essa a sensação que me dá quando atendo alguem que está tão agarrada a sua própria depressão que não abri mão dela por nada.
Sim isso existe! Sua forma de ser no mundo é cabisbaixa, sem energia, e tudo parece escuro e difícil, mas ela resiste a mudança pois teme o tal desconhecido.
Não consigo acreditar que ninguem ache legal ficar deprê, mas vejo que o medo da mudança é maior que a vontade de mudar.
Enfim, depois de um dia difícil de consultório quis dividir um pouco dissi com vocês.