sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Revolução Aquariana


Em 2024, Plutão decide dar as caras em Aquário, e com isso, promete um espetáculo cósmico digno de aplausos. A mudança é a única constante, já dizem por aí, mas agora ela chega vestida de inovações e anseios por liberdade. É quase como se o universo estivesse piscando para nós: "Está na hora de sacudir a poeira das velhas estruturas!"

Podemos pensar que os astros dançam conforme a música da consciência coletiva. E nessa dança, Aquário se destaca como o signo da revolução, da liberdade e da quebra de paradigmas. Sabe aquele desejo incontrolável de mudar o mundo? Pois é, Aquário traz isso junto com a promessa de que um futuro mais igualitário é possível. E que seria melhor do que ver a sociedade se transformar sob a força de movimentos sociais vibrantes, onde a colaboração se torna o novo mantra?


Imagine, então, novas formas de se relacionar, novas maneiras de olhar para a diversidade. Aquarianos têm uma capacidade incrível de enxergar o todo sem deixar de lado os detalhes que fazem cada um ser único. Com Plutão manipulando as engrenagens, teremos a chance de enfrentar as velhas questões de poder, de controle. Claro, isso não vem sem algumas turbulências. Conflitos estão a caminho, mas eles também são portas abertas para a renovação. Às vezes, precisamos da tempestade para que o sol brilhe de novo.


Os próximos 20 anos prometem ser uma montanha-russa de emoções e mudanças — e não estamos falando apenas de transformação individual, mas de uma verdadeira metamorfose social. A cada passo, somos chamados a nos tornarmos mais conscientes, mais solidários. A tecnologia se transforma, mas a nossa essência permanece: somos seres sociais.


Portanto, que venham as inovações, que venham os questionamentos, que venham as conexões verdadeiras. Porque no final das contas, a verdadeira revolução não está apenas nas estrelas, mas nas mudanças que escolhemos fazer aqui mesmo, neste nosso pequeno planeta, conectando nossos mundos e fortalecendo as bases de uma sociedade mais justa e humana. E que Plutão, com sua força transformadora, nos lembre sempre disso.


terça-feira, 22 de outubro de 2024

Mulheres Multifacetadas



O homem ama a mulher, a mulher ama o amor. Frasezinha sarapa, clichê, mas que guarda um conhecimento bacana da relação homem /mulher.
Acredito que o homem se apaixona pela mulher e por tudo que vem com ela, corpo, sexo, colo, abrigo, família, blá, blá...
A mulher ama o homem sim pelo que ele é, mas fica enamorada mesmo pela forma que ele a ama. Cada mulher tem uma jeito singular de ser amada. E esse é um mistério que precisa ser desvendado pelo parceiro.
Tem mulher que quer ser amada com atenção, com mimos, chameguinho, apelidinhos, aquele amor do:”desliga você, ah, não desliga você, ahhhh você primeiro...”
Há mulheres que querem liberdade, aventura, do tipo “arruma a mala que vamos viajar agora!”
Há aquelas que só se entregam quando há segurança. Quando sentem que estão pisando em terreno firme. Quando a paixão já deu lugar pro amor e ela se vê no futuro daquele homem. Quando existem planos, quando existe o “a gente”. Bom, aí entramos num outro território, pois a palavra Segurança adquiri significados distintos para cada uma.
Pra mim segurança é um homem que se basta, que se suporta, que consegue captar toda intensidade que habita aqui e não se assustar.
Para algumas mulheres segurança, é dinheiro, poder, um bom emprego, para outras é lealdade, inteligência, juras de amor.
Muitas vezes a mulher é tudo isso junto e mais alguma coisa!

A questão é que o universo feminino é multifacetado, não adianta querer andar em linha reta, uma porta leva a outra, que leva a outra e assim sucessivamente. Às vezes o parceiro se perde, e precisamos mostrar o caminho, apontar saídas, revelar o que doeu ou incomodou.

A mulher é boa em dar pistas, mas os homens sempre mais objetivos não enxergam, muitas vezes pisam nessas sutilezas sem se dar conta. Homem não vem com esse “chip” de ler entrelinhas, e as mulheres são cheias de entrelinhas.
O cara gasta uma grana pra dar pra ela aquele relógio bacana, mas tudo que ela queria era uma noite romântica, com direito a velas e um lindo cartão. Ela não fala, quer que ele adivinhe. Ele não tem bola de cristal, e fica frustrado por que se empenhou no presente. Tá feita a discórdia...
As mulheres gostam de pequenos gestos, sutilezas. Se não verbalizarem não serão atendidas.
É difícil sair da idealização de que o outro tem pensamentos mágicos ou que vive em função de adivinhar o que eu quero. O diálogo da conta disso. Mas conversando, podemos mostrar o caminho e ficar satisfeitos se o outro quiser acompanhar.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Ventos da Mudança

Não podemos mudar o vento mas podemos ajustar a vela. 

Há um barulho constante lá fora, uma sinfonia desafinada de eventos que se abatem sobre nós sem aviso prévio. Somos bombardeados por circunstâncias que não escolhemos, e tantas vezes achamos que o destino tem um senso de humor peculiar. É como se estivéssemos no centro de um redemoinho, sem ver o começo ou o fim.


Mas, assim como sábio que uma vez sugeriu que ajustemos nossas velas quando não podemos mudar o vento, temos uma escolha: o que fazer com o que a vida nos fez?


Essa é a grande sacada, a transformação não vem da luta contra o inevitável, mas de dançar com ele. De que adianta gritar contra o temporal ? Mais vale abrir o guarda-chuva, calçar as galochas e fazer da poça d'água um espelho para admirar o céu.


A vida tem essa habilidade incrível de nos colocar em xeque, mas a resposta é nossa a dar. Não podemos apagar tristezas passadas, mas podemos escrever novas experiências sobre elas. Não controlamos o sopro dos ventos, mas podemos escolher como velejar.


A verdade é que os desafios são inevitáveis, mas permanecer a mesma pessoa ao final de cada um deles é opcional. A beleza reside na metamorfose; no que fazemos das dores e triunfos, nos riscos que corremos e nas lições que aprendemos. Em saber recalcular a rota quando a tempestade varre nossas certezas.


Assim, levantamos todos os dias não como sobreviventes, mas como arquitetos do nosso destino. Moldar a argila da vida é saber que, embora não possamos mudar o que nos acontece, podemos decidir a narrativa. Podemos nos transformar, não apesar, mas por causa das circunstâncias.


E então, a cada manhã, nos perguntamos: o que faremos hoje com o que a vida nos fez ontem?


domingo, 20 de outubro de 2024

Estabilidade: O Assassino silencioso do Desejo

Em nossa busca frenética por conexão humana, costumeiramente pavimentamos o caminho de olho na promessa de estabilidade, construindo uma estrada segura de previsibilidade e constância. Mas  será que essa busca constante por segurança pode sufocar o campo erótico entre duas pessoas? será que tanta necessidade de estabilidade está nos custando a pulsão do desejo?


Convido você  a desacelerar por um momento, a observar o amor em sua essência: um mistério que nunca se revela por completo. Essa insistência em conhecer (as vezes controlar) cada detalhe do outro talvez não passe de uma tentativa de anestesiar a curiosidade que, no fundo, mantém o relacionamento vivo e pulsante. 

E se ao priorizarmos a estabilidade e a segurança, acabarmos criando uma imagem idealizada de nossos parceiros, muitas vezes ignorando suas verdadeira complexidade e autenticidade? Fazendo isso, acabamos vivendo ao lado de uma versão editada da pessoa amada, baseada em nossas próprias necessidades emocionais.


Abrir mão de um controle que nunca possuímos realmente é conceder ao amor um espaço para respirar. É permitir que ele se desenvolva de maneiras imprevisíveis, mas sempre fascinantes. O desafio do relacionamento está nesse equilíbrio incomum: manter a individualidade dançando no mesmo passo que a vontade de fusionar com o outro. 


E talvez, apenas talvez, a verdadeira coragem no amor não seja construir muros de certeza, mas manter portas abertas ao inesperado. Encontrar beleza na mudança, segurança no desconhecido, sabendo que o toque do novo pode reacender o que pensávamos ser permanente. 


No cotidiano, essa dança entre estabilidade e desejo pode ser encontrada nos mínimos gestos – na conversa inesperada que vira a noite, no olhar que descobre uma nova camada de quem achávamos conhecer. Porque amar verdadeiramente é, talvez, a mais bela forma de arte imperfeita que existe.


A estabilidade pode ser confortável, mas é nas brechas do cotidiano que o desejo faz morada. E talvez, ao final de tudo, o que buscamos seja justamente isso: um amor que, é um constante reaprender do outro, sem jamais perder a sua essência avassaladora.


Porque, no final do dia, preservar o desejo é abraçar o paradoxo do amor: um território onde estabilidade e liberdade dançam em um belo desafio, onde cada dia oferece um novo olhar de conhecer e ser conhecido.





domingo, 2 de julho de 2023

Cicatrizes: tatuagens da Alma

Toda cicatriz conta uma história de superação.

Ela tá ali pra te lembrar que em algum momento algo doeu, te atravessou, te fez perceber o quanto o corpo é frágil e a vida é imprecisa. 

Cicatrizes são como tatuagens da tua resiliência. Uma espécie de caligrafia desenhada na alma, dos cumes que você subiu e das batalhas que enfrentou. 

Se ela está ali a dor já passou, mas se você visitar o que a provocou, vai arder novamente. É o tal ressentimento, sentir novamente. 

Dizem os budistas, que dor é inevitável mas sofrimento é opcional. 

Lembrar do que doeu é manter o passado vivo e isso dá tristeza.

 Antever  a reincidência da dor é viver no futuro e isso traz ansiedade. 

Elas nem sempre estão  à flor da pele. Amores perdidos, lutos,  lutas, injustiças, abandono e rejeição são os que fazem maiores estragos e causam feridas profundas. Se você escolhe não fazer contato com isso e olha pra tuas feridas com desprezo, tentando mante-las dentro do armário, elas criam raízes e voltam pra te assombrar. Ao invés de formarem casquinha, inflamam,  criam pus, viram sintoma. 

Essas são as dores mais difíceis de lidar. Porque pra cicatrizar, tem que limpar a ferida e isso é punk no quesito dor. Porque limpeza as vezes é deixar ir, se reinventar, experimentar o desconforto, sair da tal zona de segurança. Mas, crescer é abrir espaço, (desde a barriga da mãe), é impreciso e é urgente. Quando a gente enfrenta o medo de lidar com a dor, descobrimos o quanto somos fortes, por que onde mora a dor mora a potência. A coragem é a chave pra lidar com as duas, é quando a gente  descobre que enfrentar o medo, nos torna gigante! 


Cicatrizes: tatuagens da Alma

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Toda cicatriz conta uma história de superação. 

Ela tá ali pra te lembrar que em algum momento algo doeu, te atravessou, te fez perceber o quanto o corpo é frágil e a vida é imprecisa. 

Cicatrizes são como tatuagens da tua resiliência. Uma espécie de caligrafia desenhada na alma, dos cumes que você subiu e das batalhas que enfrentou. 

Se ela está ali a dor já passou, mas se você visitar o que a provocou, vai arder novamente. É o tal ressentimento, sentir novamente. 

Dizem os budistas, que dor é inevitável mas sofrimento é opcional. 

Lembrar do que doeu é manter o passado vivo e isso dá tristeza.

 Antever  a reincidência da dor é viver no futuro e isso traz ansiedade. 

Elas nem sempre estão  à flor da pele. Amores perdidos, lutos,  lutas, injustiças, abandono e rejeição são os que fazem maiores estragos e causam feridas profundas. Se você escolhe não fazer contato com isso e olha pra tuas feridas com desprezo, tentando mante-las dentro do armário, elas criam raízes e voltam pra te assombrar. Ao invés de formarem casquinha, inflamam,  criam pus, viram sintoma. 

Essas são as dores mais difíceis de lidar. Porque pra cicatrizar, tem que limpar a ferida e isso é punk no quesito dor. Porque limpeza as vezes é deixar ir, se reinventar, experimentar o desconforto, sair da tal zona de segurança. Mas, crescer é abrir espaço, (desde a barriga da mãe), é impreciso e é urgente. Quando a gente enfrenta o medo de lidar com a dor, descobrimos o quanto somos fortes, por que onde mora a dor mora a potência. A coragem é a chave pra lidar com as duas, é quando a gente  descobre que enfrentar o medo, nos torna gigante! 


sábado, 3 de junho de 2017

sobre orbitar....

Quando o amor por mim precisa ultrapassar meu amor pelo outro.
Quando devo tomar cuidado para não deixar que o ser amado se desinteresse....
Quando tenho medo enorme de perder e faço tudo pra que ele permaneça ao meu lado....
Quando sinto que estou pisando em ovos para agradá-lo/a a toda hora....

Bom, pode ser que realmente o ser amado escorra pelas mãos.
Pode ser que se canse de ser tão necessário...
Pode ser que seja pesado demais carregar a felicidade do outro nas costas.


Não sei você, mas acredito que gostamos de pessoas que se gostem. Eu particularmente acho mais atraente quem se acha atraente. O bonito que se percebe vazio, vazio parece. Murcha, perde o viço.
Aquele que se cuida, antes de cuidar do outro, se quer bem. Aquele que se nutre, que tem fome de conhecimento, aquele que busca algo na vida além de querer agradar aos outros, tem luz. Tem calor, atrai os que estão a sua volta.
A bem da Verdade, atrai muita “alma penada” também. Por que tem um tipo de gente que é satélite. Que se alimenta da luz alheia. Pra esses: sal grosso, figa, dente de alho! Xô vudu, sai pra lá!

O ponto levantado aqui são as conseqüências de colocar o outro no centro da sua felicidade. Isso dá zebra. Pesa pro parceiro/a carregar essa responsabilidade, desgasta o amor, burocratiza o sexo e afasta o casal. Acaba virando um tipo de “profecia auto-realizadora, do tipo: “tenho medo de perder meu amor. Aí fico insegura, desinteressante aos meus olhos e lógico acabo desinteressante aos olhos do outro.”
Pronto! Profecia concretizada.

Pra mim, o antídoto, é se interessar por você. Se interessar pela vida.
Se olhar no espelho e descobrir seus melhores ângulos, dar um mergulho interno e explorar assuntos que despertem sua paixão.
Esse é o pó de pirlimpimpim. Não é apaixonar pela imagem refletida no espelho. É encontrar suas paixões legítimas, aquilo que te impulsiona, o que te movimenta.
É fácil descobrir quem tem essa conexão interna. O olho brilha, a mente é febril, o papo avassalador. Impossível não causar encantamento.

O que faz você feliz?




O que mantém as pessoas felizes e saudáveis?  Suas conquistas? Fortuna? Beleza ? fama?

Nenhuma das respostas acima! Um raro estudo feito em Harvard, com surpreendente duração de 75 anos,  coletou dados e entrevistas com mais de 700 homens. Rastrearam suas vidas, cérebro e sangue  ao longo de sua adolescência, idade adulta, até 80, 90 anos.

A conclusão é que Boas relações nos mantém felizes e saudáveis. Não importa a classe social nem a cor que você tenha. Sua capacidade de criar e manter vínculos saudáveis torna sua vida mais feliz e longeva. Não é o número de amigos mas a qualidade do vínculo.

Somos seres sociais e a solidão e o isolamento são nocivos a nossa sobrevivência. Pessoas com mais ligações afetivas, familiares e sociais são mais felizes, saudáveis e vivem mais tempo.

 Uma boa vida se constrói com boas relações.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Depressão e seus ganhos secundários.

É essa a sensação que me dá quando atendo alguem que está tão agarrada a sua própria depressão que não abri mão dela por nada.
Sim isso existe! Sua forma de ser no mundo é cabisbaixa, sem energia, e tudo parece escuro e difícil, mas ela resiste a mudança pois teme o tal desconhecido.
Não consigo acreditar que ninguem ache legal ficar deprê, mas vejo que o medo da mudança é maior que a vontade de mudar.
Enfim, depois de um dia difícil de consultório quis dividir um pouco dissi com vocês.