Só consegui ser feliz quando desencanei dessa história de príncipe encantado.
Quando me formei em psicologia minha monografia era uma tentativa tosca de entender o desejo feminino, muita audácia minha tentar responder uma questão que nem o Freud havia conseguido: o que quer uma mulher?
Na tentativa de elaborar meu próprio desejo, saí em campo com uma câmera na mão a procura de mulheres de classe média que me ajudassem a entender o que uma mulher por volta dos 30 anos está buscando.
Foi sensacional! Ao falarem da vida afetiva não se davam conta de que estavam buscando o homem idealizado. Se estavam solteiras era por que não havia pintado o cara certo ainda. E lógico o cara certo tinha todo um perfil, uma descrição, um ideal. Todas eram unânimes em dizer que não acreditavam mais em príncipe encantado, mas isso não era inteiramente verdade. É mais ou menos como dizer que não acredita em papai Noel, mas continuar colocando a meia na lareira, quem sabe se assim ele aparece!
Eu mesma me encaixava neste perfil. Era super emancipada, moderninha, independente, mas lá no fundo acreditava que uma paixão aterradora fosse cruzar meu caminho, e teria certeza naquele momento que o homem da minha vida havia enfim resolvido aparecer.
Seria um encontro mágico, olho no olho, um beijo incrível, e lógico aquela certeza irreparável de que nada no mundo me completaria mais. Assim alguns homens passaram pela minha vida. Alguns com intensidade demais, outros com pegada de menos, mas a perfeição, não. Se pudesse fazer um Frankenstein de todos eles aí sim teria um homem ideal!
Até que um dia aconteceu uma coisa muito curiosa. Eu já namorava fazia tempo mas reservava minhas fantasias a rostos desconhecidos, a personagens Mel gipsinianos, até que o rosto do meu namorado começou a ocupar minhas fantasias. Achei que era fase, que ia passar, mas não passou, então me casei com ele.
Só então percebi que quem transforma sapo em príncipe é princesa e eu definitivamente não tinha a menor vocação para fazer donzela em a puros!
Quando me formei em psicologia minha monografia era uma tentativa tosca de entender o desejo feminino, muita audácia minha tentar responder uma questão que nem o Freud havia conseguido: o que quer uma mulher?
Na tentativa de elaborar meu próprio desejo, saí em campo com uma câmera na mão a procura de mulheres de classe média que me ajudassem a entender o que uma mulher por volta dos 30 anos está buscando.
Foi sensacional! Ao falarem da vida afetiva não se davam conta de que estavam buscando o homem idealizado. Se estavam solteiras era por que não havia pintado o cara certo ainda. E lógico o cara certo tinha todo um perfil, uma descrição, um ideal. Todas eram unânimes em dizer que não acreditavam mais em príncipe encantado, mas isso não era inteiramente verdade. É mais ou menos como dizer que não acredita em papai Noel, mas continuar colocando a meia na lareira, quem sabe se assim ele aparece!
Eu mesma me encaixava neste perfil. Era super emancipada, moderninha, independente, mas lá no fundo acreditava que uma paixão aterradora fosse cruzar meu caminho, e teria certeza naquele momento que o homem da minha vida havia enfim resolvido aparecer.
Seria um encontro mágico, olho no olho, um beijo incrível, e lógico aquela certeza irreparável de que nada no mundo me completaria mais. Assim alguns homens passaram pela minha vida. Alguns com intensidade demais, outros com pegada de menos, mas a perfeição, não. Se pudesse fazer um Frankenstein de todos eles aí sim teria um homem ideal!
Até que um dia aconteceu uma coisa muito curiosa. Eu já namorava fazia tempo mas reservava minhas fantasias a rostos desconhecidos, a personagens Mel gipsinianos, até que o rosto do meu namorado começou a ocupar minhas fantasias. Achei que era fase, que ia passar, mas não passou, então me casei com ele.
Só então percebi que quem transforma sapo em príncipe é princesa e eu definitivamente não tinha a menor vocação para fazer donzela em a puros!
9 comentários:
Nunca tinha olhado por esse ponto de vista!
Só tenho a agradescer por dividir essa sua awareness espetacular!!!!
Um super beijo!
Marcinha
Irmãzinha lindaaaaa...bom te ver na ATIVA novamente,adorei TUDO que escreveu,li com muita atenção e achei incrível!!Me identifiquei com vários pontos que colocou,pensei em outras pessoas...enfim,acho que você tem que continuar "firme e forte" nesse blog,acredito que possa ajudar muita gente com essas "trocas de idéias",parabéns Zuzaaaaa!!!Orgulho de ter uma irmã como você!!Te amo muito!!Saudades!Cal.
minha querida cunhada... eu amei!!!!!!!!!!!!
meus parabens espero que vc continue.
apesar de não ser uma mulher de 30 rsrsrsrsrs!!!!huahuahuahua
me identifiquei com seu texto...
durante cinco anos estou tentando transformar um sapo em principe...
acredite não é uma tarefa facil mas vou conseguir!!!!!!!
beijos minha cunhada do meu coração!!!!!!
acho que agora foi...ja da pra comentar.
não tive tempo de ler seu textos, mas os títulos estão ótimos!
bjsssss
Moniquete!
Passei por aqui para saber um pouco mais de você!
Essa história de sapos, príncipes e conto de fadas ainda preenche os nossos sonhos românticos, mesmo depois de tantos sapos beijados. Dei-me conta disso, outro dia após me emocionar com o final de um filminho "água com açúcar": aquilo ainda mexia comigo. Talvez seja arquetípico e Jung possa nos salvar... Tá vendo! Outra tentativa de achar um príncipe em meio aos sapos!
Beijos!!!
Paula
Paula lembra daquela frase do Alejandro que quem transforma principe em sapo é bruxa e quem transforma sapo em príncipe é princesa....bjs
Nossa, nao tinha pensando por este ponto de vista ! muito bom este tb !
parabéns e beijos !
Eu até pouco tempo acreditava em principe encantado e era isso q me fazia ficar sempre insatista com meu namoro, até q de tanta terapia, eu hj sei q principe encantado não existe e vivo muito feliz com meu sapo!!!!!
Nossa, acho até engraçado...
ou eu sou muito diferente ou amadureci essa questão muito rápido.
Quando adolescente eu tinha essa idéia de príncipe encantado. Sonhava em casar com um homem rico, bonito, inteligente e tudo mais. Mas foi até uns 17 anos. Quando comecei a sair com meu namorado atual sem compromisso, fui aprendendo a amar junto com ele e depois de 8 anos namorando (por escolha) temos quase um ano de casados.
Postar um comentário