domingo, 15 de junho de 2008

Inveja: A metade do copo vazia.

Hoje vou escrever sobre um sentimento incomodo, que eu evito e renego: a inveja. Foi ela que apareceu pra mim logo cedo enquanto eu lia o jornal. Saber que uma galera investiu 300 mil reais e em 10 minutos ganhou 50 mil me deixou doente. Olha que não me considero uma pessoa materialista, e nem me ligo nesse tipo de notícia, mas sei lá, isso mexeu com a minha cabeça.
Primeiro veio a crítica e uma sensação de que num mundo assim, tão desigual, as promessas de felicidade social desaparecem. Como pode se ganhar tanto dinheiro sem trabalho. Quem rala não ganha, quem especula fica rico. Depois, saí da esfera política e social e entrei de cabeça na pessoal, e digo com vergonha e sinceridade que não gostei do que vi.
Era inveja. A feia, a nojenta, a mais pura. Inveja de quem tem 300 mil sobrando para investir, inveja de quem tem “culhão” pra investir 300, ou mais no Eike Batista, inveja de quem não foi ganancioso e teve sabedoria para tirar a grana na hora que bateu 18%.Inveja, a mais pura e refinada inveja. Vou trabalhar uma vida inteira e não vou ganhar 50 mil em 10 minutos nunca! E esses putos que ficam ali especulando, ganham isso num piscar de olhos. Falo especulando por que o cara vendeu uma promessa, não uma realidade. A companhia que abriu capital ainda não tirou uma gota sequer de petróleo do solo.

Amarga, jocosa e amarela. A inveja ataca o fígado e deixa um gosto ruim na boca.
Acredito que passamos anos da nossa vida dizendo para nós mesmos que não sentimos algo assim tão vil, tão baixo. Eu definitivamente não cheguei a esse nível de espiritualidade, e não foi por falta de tentativa, eu juro. Já fiz Meditação Transcedental, yoga, Meditação com visualização, Osho, fiquei 13 anos sem comer carne de espécie alguma, e mesmo assim as emoções negativas insistem em me perseguir. Sinto raiva, inveja e ciúme. Bom, aquele que nunca sentiu isso que atire a primeira pedra!
Sinto inveja da genética de quem come e não engorda, daqueles que tem pique para malhar às 6 da manhã, e de quem acorda sem olheiras pois as minhas parecem tatuagens!
Uma vez ouvi que só temos inveja daquilo que temos capacidade de fazer. Nossa, pensando assim entro em contato com a raiva! Raiva de mim! Por que não pulo da cama às 6 da manhã direto para o pilates e dali para esteira? Por que não fecho a boca e perco esses 5 quilos que estão sobrando? blá, blá blá...
Isso me cansa e me irrita! É um jogo de frustração. Uma mente neurótica em colisão! Metade louca, desenfreada, compulsiva, metade crítica, severa e militar. Essa sou eu!
A maneira como eu vivo foi sendo balizada pelas minhas escolhas. É bem verdade que tenho minhas prioridades, e sou fiel a elas. Pensando assim, percebo o quanto sou feliz. Sou extremamente fiel ao amor e ao prazer, pois acredito que uma vida sem isso não vale a pena ser vivida. Para ser sincera, gosto de pessoas com defeitos, daquelas que sentem inveja, ciúme e raiva. Tenho medo dos bonzinhos, tenho uma sensação de que falta alguma coisa! Algo inconsistente!
Entrar em contato com a inveja é enxergar o que eu não tenho. É ver um copo pela metade e privilegiar o vazio.
Sempre haverá alguma coisa que eu não fiz, algo para preencher.Não tenho essa personalidade que privilegia o oco, a falta. Prefiro ficar com o que tenho, com que construí. É mais saboroso.
Tem gosto de brigadeiro de festa de criança, de lágrima de namorado, de pipoca no cinema.
Gosto de olhar a vida e perceber que tem metade do copo cheio e metade por encher.

23 comentários:

Anônimo disse...

Mônica, amei!!! (Isto está ficando até chato.. haha)
Inveja todos tem mesmo, e não adianta vir com aquela frase: "é inveja saudável..." Inveja saudável não existe mesmo. Hoje mesmo conversando com meu irmão, ele estava me contando de um amigo advogado que passou para um concurso público. Ele vai ganhar 20 mil por mês. Meu irmão disse que deu parabéns a ele, pois realmente é muito difícil de passar e td, mas que achava um absurdo, pois ele sendo médico nunca vai conseguir ganhar isto num concurso público. Falou isto pro amigo e o amigo achou que ele estava desmerecendo. Realmente não é questão de desmerecer. E a resposta do amigo: "O Estado não funciona sem o Legislativo e o Judiciário". Por acaso a Saúde funciona sem Médicos e Psicólogos?! É verdade, temos razão para ter inveja neste caso. Até brinquei com meu irmão, falando "ê inveja.." Mas meu irmão não admite que é inveja, eu admito. É inveja, sim. E daí? Tudo bem, uma inveja explicada, mas nem por isso deixa de ser inveja. Temos que ser capazes de admitir nossos sentimentos e enfrentá-los. Se não admitimos, ficamos com ele. Admitindo podemos fazer algo com isto. Neste caso, não tem muito o que fazer (só se for largar a medicina ou psicologia e fazer direito rsrs), mas admitir o sentimento já é fazer muita coisa! Mas isto (assim como a terapia) é só para os corajosos. Meu irmão até faz análise, mas tlz ainda seja difícil para ele admitir tais sentimentos não tão nobres assim.. Com o tempo, quem sabe?!
Inveja é mesmo dificil de assumir que se tem, mas se existe nome e definição é porque é do ser humano. Fazer o que?! Admitir e enfrentar, como já falei!

Monica Guinle disse...

Menina, tô boba com vc!!!
Pleno acordo com tudo, inclusive admitir e enfrentar.
Obrigado. bjs
Monica

Anônimo disse...

irado! A inveja é realmente uma merda, mas assumir que tem é mt corajoso.
mt legal.
parabens

Anônimo disse...

Oi Moniquinha,
só vc pra conseguir textualizar INVEJA, EIKE, ESPECULAÇÃO, tudo juntinho ... Bravíssimo mais uma vez. Eu particularmente tenho inveja vez ou outra se isso te consola. Não do Eike e sua esfera; tudo isso gira em outra galáxia que não eh a minha. Jamais estarei atualizada o suficiente pra dar um lance como esse. Em compensação eles não saberão resolver muitas vezes questões que só eu ou vc poderemes, e isso não se aprende em 10 minutos. Pra algumas pessoas nem em 10 anos.
Sou mais você e eu
agora o dinheiro...
eh sempre ele que junto com o sexo faz o mundo e as nossa cabeças girarem.
bjão.
dani

Anônimo disse...

Sensacional. Sou fã do blog. Cada texto é uma surpresa diferente.Cadê o macho de respeito com seus comentários?

Unknown disse...

Sabe aquela pergunta: A metade do copo: é metade vazia ou metade cheia? Pelo que entendi pra você, é metade cheia. Pra mim metade é metade! E se você tem a metade, e quer completa-la, boooommmmmm, vamos mexer a “alma”, né! (by Paolo Quattrini). Levantar a alma, sair do lugar confortável em que estamos e ir em busca do que precisamos. Por outro lado, se entrar em contato com a inveja é enxergar o que eu não tenho, fica a pergunta: Eu realmente preciso ou quero???
Acredito que se você não precisa completar o seu copo não há inveja! Há sim um sentimento de injustiça, de tudo de ruim que alguns de nossos patriotas passam pra outros irem fazer compras na Quinta avenida por exemplo!!!
Lembro também da Renata Escarlate, quando nos falou sobre a inveja, pelo que entendi a inveja é aquela que sentimos quando “eu vejo aquilo que aquela pessoa tem e também quero pra mim”, e não “eu vejo o que aquela pessoa tem, quero pra mim, mas não quero que ela tenha” Sendo assim, que bom que você sente raiva, inveja e ciúmes!
Eu por exemplo tenho inveja da sua inteligência e sagacidade!
Caramba, como pode uma pessoa ser tão boa assim heim!!!
Te amo!
Beijocas

Anônimo disse...

Monica !!!
Lendo seu texto me fez pensar na questão de ficarmos com aquilo que a gente tem. Na época de escola, tinha uma amiga que sempre falava para eu estudar a matéria que eu sabia mais, para me garantir melhor,eu nunca entendi essa fala dela.Hoje em dia vivencio isso na terapia, nas aulas da sandras e supervisão.Mas a preocupação ainda está muito no que não tenho e acabo olhando para fora ao invés de olhar para mim !Muito bom o texto!!! Beijos, Aline Paixão

Monica Guinle disse...

Marcinha sou como vc vejo metade cheia, metade vazia, mas tento preencher o oco com desejo, com fantasia. Obrigado, adoro seus comentários.
Line, olhar pra fora é a velha história "do eu acho que ele acha", pra mim é projeção do que eu penso, jogada no outro. Nossa será que deu pra entender, rsrsrs. bjs

Anônimo disse...

Monica,
Inveja é um sentimento que nós temos vergonha mas não conseguimos controlar . Quem esta com dificuldades financeiras ou batalha pra estar num nivel legal de grana , quando vê um outro ganhando uma bolada sem esforço, sente inveja / quem não pode ter filhos sente inveja ao ver uma familia com crianças ./ Quem perdeu uma amor sente inveja ao ver um casal namorando. É humano, é natural ! É feio !! Qual a soluçâo ? Administrar a inveja. Na verdade o que é a inveja? É desejar ter aquilo que outra pessoa tem ou "vuduzar" o que o outro tem ? Desejar não é feio . O feio é pensar que gostaria que aquela pessoa não tivesse isso e quem deveria ter seria eu . Isso é feio! Portanto ter inveja de quem acorda cedo para malhar nao tem problema desde que voce nao canalize de forma negativa . Pense diferente entâo. Ao invés de ter inveja passe a admirar . Eu admiro quem acorda cedo pra malhar, eu admiro quem ganhou aquela grana toda de repente , eu admiro o cara que pegou a maior gata e levou pra cama . Tenho inveja de todos eles mas é uma inveja saudável . É uma mistura de admiraçâo com vontade de ter iguial mas não é vontade que a pessoa não tenha . Porque querer que outro nao tenha ou conquiste alguma coisa . Pensando assim fica mais leve....
Beijos,

Heyder

Anônimo disse...

Pois é querida!! Fiquei chocada com a matéria do Eike.. Chocada com a credibilidade e a sorte que ele teve.... enfim, mas sabemos nada é só bom ou só ruim.... Ele pode ser rico mas nunca vai perder aquela cara de GARÇON DA OASIS AOS DOMINGOS...
Acho que para mim nada pode ser mais invejável do que aquelas pessoas que conseguem o equilíbrio... Até uns meses atrás sentia muita inveja de quem ainda tinha coragem e peito para fumar (loucura total, pensava como era mais prazerosa minha vida com um cigarrete....) mas atualmente sinto MUITA, muita inveja mesmo de quem faz ( profissionalmente) aquilo que ama realmente... que trabalha com a maior alegria.. enfim sente tesão no que faz.... Apesar disso posso garantir que dentre os 7 pecados capitais... a preguiça é meu pior pecado
Estou amando seu blog!!!
beijos
Palhaço carequinha (rrsss)

Monica Guinle disse...

Carequinha vc sabe usar o humor com maestria! Agora não posso olhar a foto do Eike que penso nele servindo uma picanha, rsrsrs.

Anônimo disse...

Super texto,inveja é um sentimento que todo mundo tem mas ninguem tem coragem de assumir.
Parabens!
abraço.P.F

Carolina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carolina disse...

Irmã linda...esse seu blog está parecendo o "Livro da Sabedoria",aquele que a gente abre de manhã em uma página surpresa quando queremos saber o que ele tem para nos dizer sobre aquele momento de nossas vidas...é assim que tenho percebido o seu blog,sempre que entro aqui e leio um dos seus textos,tiro uma grande lição para minha vida,em alguma coisa se encaixa perfeitamente bem para uma situação que esteja vivendo ou que já tenha vivido...essa coisa da inveja é muito doido de encarar,né?!Ela existe,é fato...não podemos negar,temos é que aprender a melhor forma de lidar com esse sentimento tão amargo.Já tive época em que eu sentia muita inveja de muitas coisas,até que fui tendo um outro olhar sob essas mesmas coisas e,aos poucos eu fui conseguindo transformar esse sentimento,acredito que a minha espiritualidade me ajudou a entender muitas coisas também,principalmente essas diferenças tão absurdas que existem no mundo. Agora falando de um assunto que não tem nada haver com esse,ou talvez até tenha...esse final de semana estava santada com uns amigos tendo uma reunião de trabalho e,estava super indecisa se deveria ir ou não fazer um programa com outros amigos depois da reunião...e, no decorrer do papo fui me dando conta de que não estava afim de ir,que eu queria na realidade sair da Cobal e ir para casa dormir...descansar mas,como tenho uma grande dificuldade em dizer "não",principalmente para as pessoas que amo,estava pensando de que forma eu iria dizer para todos os amigos que combinei de fazer aquele programinha que eu não estava mais afim de ir...foi aí que comentei sobre isso na mesa e,a Julia, uma super amiga incrível, amiga essa que me ensina muitas coisas...virou e disse: "se não está afim de ir, não vai...você tem que aprender a falar o que você está afim de fazer e,não aquilo que você não está afim..." e,fiquei martelando aquilo e consegui ligar para as pessoas e falar que eu estava afim de ir para casa dormir e descansar,não precisei falar de forma "negativa",que não queria mais sair com eles,consegui verbalizar um NÃO de outra maneira,fiquei muito orgulhosa de mim e feliz com minha atitude!!Te amo Zuza!Beijos!P.s. Acho que esse BLOG está virando uma terapia em grupo virtual,não é mesmo?!Hahahahaha...

Anônimo disse...

O desejo é que move o mundo. Desejar é essencial, natural e saudável. Todos os dias ainda que involuntariamente desejamos algo. Até aí, tudo bem, nada de novo. O importante é fazer uma autoanálise para clarear se esse sentimento é um desejo de ter, ser ou fazer e reconhecer que dificilmente alcançaremos isso, ou simplesmente, querer que ou outro não tenha, seja ou faça aquilo que achamos que não somos capazes.
Eu vejo as coisas com a visão otimista. Pra mim, o copo tá "metade cheio". Digo isso na boa, sem medo das críticas que possam gerar. É claro que admiro pessoas por diversos motivos, seja pelo que elas são, pelo que elas têm, sejam homens ou mulheres, mas invejar soa sempre de forma pejorativa.
BJS

eduardo disse...

Belo tema Monica. É fato que sentimos inveja. Mesmo que nao seja a "inveja ruim", ou seja, aquela em queremos o "do outro" e nao "queremos tambem".

Mas tem uma coisa muito fragil na inveja, que depois que descobri deixei de me importar tanto, pois tenho a sensação que ela vem mais do "irracional" e quando a racionalizamos, a emoção consegue realmente mudar de patamar. E nao to falando de "ser iluminado" ou "puro de espirito". Mas acho que a inveja é uma grande mentira, que aprendemos a tomar como verdade. A inveja nao é uma tristeza real, ate que a gente torne ela assim. "A grama do vizinho é sempre mais verde". Ja li em algum lugar que a felicidade das pessoas costuma ser relativa aos "vizinhos" mais mesmo do que as proprias conquistas e prazeres. Nao faz sentido isso. Se olharmos mais pra nos, se dermos mais valor ao que temos talvez a gente perceba que nao precisa da mesma coisa que os outros pra ser feliz. É aquela velha historia do perde/ganha da escolha. Em algum lugar do passado voce escolheu nao ganhar 50mil em 10minutos. Quando voce escolheu trabalhar com psicologia e exercer a profissao que ama. Quantos amam o mercado financeiro que trabalham? (heheheh). Quando olhamos alguem na rua se beijando e estamos sozinhos esquecemos de lembrar (nossa..) que isso tambem faz parte de uma escolha. Infelizmente e ironicamente, costumamos amar mais o lado da escolha que nao queriamos (ou que queriamos menos), antes de escolher. Enfim, chego a arriscar que a inveja é uma "burrice emocional", um esquecimento das nossas proprias escolhas, uma fuga da responsabilidades perante as escolhas de nossas vidas.

Por ultimo, so pra pensar o quanto a inveja pode ser realmente uma coisa infundada. Se eu te perguntasse se voce tem inveja de alguem que ARRISCA ganhar 50mil podendo perder 50mil voce teria inveja? Porque é assim que funciona. É risco retorno, quem ganha 50mil hoje, pode perder amanha. Eu nao tenho inveja de quem vive assim...

Beijos!!

Monica Guinle disse...

Duda,
tava esperando teu comentário, sabia que ia ter retórica rsrsrs
Teu olhar neste assunto é muito mais "sabio" que o meu, e você conhece o melhor dos 2 mundos né?
Como vc mesmo diz: nada como a simplicidade de fazer o que se ama.
obrigado. super bj

Anônimo disse...

Bom, esse texto me fez pensar algumas coisas, como por exemplo, como é dificil para nos seres humanos tomarmos posse de nós mesmos e sermos felizes simplesmente com o que somos? Acho que essa é uma das lições que eu ainda preciso aprender. A simplesmente valorizar cada escolha que faço e assumir isso. Para mim, veio a questão do ser feliz. o que é ser feliz? O que preciso para ser feliz hoje? E a verdade é que quando conseguimos ser nos mesmos, nos aceitar com nossos defeitos, qualidades podemos ser felizes pelo simples fato de existirmos.
Beijão
Fernanda Falcão

Monica Guinle disse...

Fernanda linda reflexão. Profunda. Bem alma psi né?!
Que bom querida ver vc aqui, trocando com a gente. Bem vinda!

Anônimo disse...

Mônica, o blog agora está melhor, mais visível!

Adorei o texto do Macho de Respeito! Os homens realmente são objetivos e práticos, bem diferente de nós, mulheres!

Acho que o que facilita a comunicação é o diálogo. Ao invés de ficar tentando adivinhar o que o outro quer quando desabafa ou conversa, é perguntar o que pode fazer, o que ela quer dele. Não impacientemente, mas realmente interessado.

Não dá para generalizar, "as mulheres quando falam algo sempre querem que o outro ouça". Concordo que normalmente é isto, sim, mas por que não perguntar?! Pode ser que o que ela esteja buscando ao conversar com um homem seja mesmo uma solução (ou tbm), uma visão mais prática.

O homem ficar apenas pensando o que a mulher quer ouvir, sem se colocar, também não adianta. Não adianta não opinar. Uma conversa não existe sem opiniões, sem se expor. A questão é saber ouvir, primeiro. Simplesmente ouvir. Se ficar só escutando, preocupado no que falar, ai sim que vai falar besteira. Se estiver aberto, disponível, paciente, e consciente de que nós mulheres não somos práticas, vão perguntar e se interessar, ao invés de dar uma solução sem antes perguntar se queremos. Rsrs

MR disse...

Amiiilga! tá ótemo e belo teu blog! adooorei a foto da InVEJA com a Gi...taí de quem eu sentiria este sentimento horrorível! mas prefiro dizer que sinto uma mega admiração..afinal cada um é cada um...e quem sabe teremos mais sorte nas proximas encarnações..rs.. a danada fica cada dia mais linda e mais rica...come mil Mcmerda e nda engorda..aff!! Mas torço que ela continue assim cada dia melhor, e se possível um pouco mais solidária! bjks...Keep writing! Toast!
*ps vc já foi assistir sex in the city? não perca!

Barbara Tamburini disse...

E a falta?
Bem, tenho um ponto de vista mais generoso a respeito da inveja. A inveja pode ser nociva,imperativa e sem respeito. E aí, que façam terapia! Mas, eu também acredito na inveja que gera, que dá, que faz sair do lugar. Aquela inveja que me faz enxergar que eu não sou o ser mais lindo, onipotente, majestoso do mundo. E aí essa inveja me faz crescer ir atrás de um novo caminho, de um novo horizonte. É a inveja que liberta, é a inveja que ensina, é o mal que vem pro bem. Meu desejo nasce dessa falta, desse rombo. E eu quero mais é que falte mesmo pra eu querer mais, pra eu viver mais, pra chorar e pra rir mais. No momento, eu tô chorando muito mais do que rindo. Mas quem disse que é melhor ser feliz? Melhor mesmo é ser intenso!

Mônica, adorei teu blog, vou ser uma frequentadora assídua.Te adoro perua. Bjs

Monica Guinle disse...

Bábara, sensacional!
Concordo plenamente, o bom é ser intenso. Maravilhosa a visão da "falta produtiva". Essa é a grande história da merda que vira adubo. parabens e obrigado. bjs